Pintar o sete e colorir a vida
Amizade. Sabiam que a amizade vem de uma arte? Sim! A arte de fazer amizades.
O convite feito por minha amiga, Cissa Alves, produtora do Jornal Terceiro Milênio, para assinar uma coluna nesse jornal certamente não foi somente pela nossa antiga amizade. Mas, também, pelo nosso contato efetivo e contínuo durante vários anos. Esse vínculo de amizade nos permitiu acompanharmos o crescimento profissional e atuações em novas áreas de trabalho de cada um de nós dois, além de mantermos as nossas novidades pessoais sempre em dia. Isso é amizade. Porém, não é o suficiente, pois igualmente importante é sabermos que a integridade dos nossos caráteres são os mesmos com o passar dos anos. Por isso, somos o que somos desde quando nos conhecemos, ou todo o nosso crescimento profissional não bastaria para este e tantos outros convites que a querida amiga Cissa Alves me fez, e que os aceitei sentindo-me honrado, como este para assinar uma coluna no Jornal Terceiro Milênio, tradicionalmente em formato impresso, e agora em formato digital.
Então, vamos falar de – Arte – desde a arte de pensar, de onde ela vier e até onde nos levar.
Sucesso a este novo formato do Jornal Novo Milênio, aos seus criadores, responsáveis e colaboradores em todos os âmbitos e cargos, porque, mais de uma equipe, por ele, fazemos parte de uma mesma família que busca a mesma realização: torná-lo grande e crescer com ele. Aqui, todos trabalharão com arte de amar para fazer, e fazer para amar.
Pintar e colorir, como na infância, pode ser um hobby, uma terapia alternativa, ou forma de resgate social e ajuda a revigorar a memorização. Enfim, o que não falta são motivos, e todos ótimos, sem falar que muito eleva a autoestima.
Para quem não sabe, pintar ou colorir são formas de expressão independente do desenho. Logo, nem todo bom desenhista será um bom pintor, e vice-versa. No entanto, muita gente deixa de se dedicar à pintura por não saber desenhar. Como mestre de pintura ouço e sei bem disso.
Nos dias de hoje, com tanta correria, deixamos de olhar para os lados. Por isso, costumo dizer que pintar é voltar a observar a vida como fomos criados para observá-la. Assim, a missão é ensinar a colorir a vida.
Entendo que, ao passar ensinamentos propostos, não basta um profundo conhecimento do tema e o domínio total das técnicas. É necessário ter percepção das dificuldades e das facilidades individuais de cada aluno, e todos têm o seu tempo. O emprego da meta-cognição e da empatia do mestre contam muito no ensino.
E o que é essa lúdica atividade de pintar e reencontrar a criança viva dentro de cada um? É como conhecer um perfume, um petisco culinário, ouvir uma nova música, ou seja, há experiências que precisam ser vividas ou nunca se saberá, porque não podem ser descritas com palavras.
Penso que um dos propósitos do mestre é fazer com que os discípulos se apaixonem pelo tema que ele se propõe a ensinar.